Angra

Em mais de três décadas de estrada, o Angra passou por diversos ciclos, alguns dolorosos e outros, como a fase atual, de prosperidade. Formado em 1991 na cidade de São Paulo, logo alçou status de um dos maiores nomes do heavy metal brasileiro de alcance global. Com álbuns icônicos, como “Angels Cry” (1993), “Holy Land (1996)”, “Rebirth” (2001) e “Temple of Shadows” (2004), além de extensas turnês pelas Américas, Europa e Ásia, solidificou uma fiel base de fãs.

A união do peso do metal com influências da música brasileira orgânica e da sofisticação erudita criou uma identidade única, que encantou públicos ao redor do mundo. A despeito das mudanças na formação e da busca constante por outros caminhos musicais, o Angra jamais perdeu sua essência, se sustentando em um cenário competitivo.

A atual formação, junta há oito anos, conta com, além de um dos fundadores, Rafael Bittencourt, com o também guitarrista Marcelo Barbosa, o baixista Felipe Andreoli, o vocalista italiano Fabio Lione e o baterista Bruno Valverde. Os músicos vivem um grande momento, cujo ápice tem data marcada para chegar ao mercado: o décimo álbum de estúdio, “Cycles of Pain”, será lançado em novembro, com 12 faixas que celebram o legado do Angra, trazendo referências de toda sua obra ao mesmo tempo que navega sob as marés da mudança, afinal, a obra do quinteto jamais se estagnou.

Seguindo o rastro de duas turnês comemorativas de extremo sucesso – uma celebrando os vinte anos do álbum “Rebirth”, e outra, os trinta anos de carreira – o Angra apresenta “Cycles of Pain”, cuja expectativa é grande não apenas para os fãs: “O novo álbum pretende ser um marco na carreira da banda e uma renovação do estilo Power Metal Progressivo”, explica o guitarrista, compositor e membro fundador Rafael Bittencourt, que esteve na primeira edição do Summer Breeze Open Air Brasil na homenagem ao saudoso Maestro do Rock, Andre Matos, junto ao Viper e Shaman.

O baixista Felipe Andreoli, que também esteve na homenagem a Andre Matos no Summer Breeze Open Air Brasil, complementa a visão sobre o novo álbum: “‘Cycles of Pain’ traz diversas perspectivas sobre a dor humana e os ciclos que a envolvem. Ele nos lembra que, embora a dor seja inevitável, também é parte integrante do crescimento e do aprendizado. Ao reconhecer e enfrentar esses ciclos, podemos descobrir nossa força interior e encontrar um caminho para a cura e a transformação. É um convite à reflexão sobre as complexidades da dor humana”.

A abrangência da proposta musical do Angra é comprovada em números. São mais de três milhões de cópias de discos vendidas em todo o mundo, cerca de meio milhão de ouvintes mensais, apenas no Spotify, e quase 50 milhões de visualizações no YouTube.

 

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