Promovendo “Scorched” (2023), 20º de estúdio da carreira, o Overkill, formado atualmente por Bobby “Blitz” Ellsworth (vocal), Dave Linsk e Derek “The Skull” Tailer (guitarras), D.D. Verni (baixo) e Jason Bittner (bateria), personifica a essência do thrash metal. Pegando seu nome no título de um álbum clássico do Motörhead, o Overkill se tornou uma das bandas mais icônicas e duradouras do cenário.
A história data do início da década de 80, quando Bobby “Blitz” Ellsworth (vocal), Robert Pisarek (guitarra), D.D. Verni (baixo) e Rat Skates (bateria) se uniram em Nova Jersey. Com essa formação, saiu o debut “Feel the Fire” (1985). “Éramos grande fãs de Motörhead, Venom, Black Sabbath, Judas Priest e Iron Maiden, e o Overkill veio da mistura destes elementos com o punk”, recordou o baixista D.D. Verni à revista Roadie Crew.
Com Blitz liderando a carga com seus vocais rasgados e distintos, na escola Udo Dirkschneider (ex-Accept) e Brian Johnson (AC/DC), e D.D. Verni comandando o baixo sempre bem timbrado com maestria, a banda rapidamente conquistou uma reputação e a base de fãs aumentou com “Taking Over” (1987) e “Under the Influence” (1988). “Fomos crescendo gradativamente, começando a tocar para cem pessoas, aumentando depois para quinhentas e aí mil, duas mil…”, declarou o baixista. “Acredito que ‘Taking Over’ nos mostrou o caminho a ser seguido”, acrescentou Bobby Blitz.
Ao longo dos anos, a banda passou por várias mudanças na formação, com Blitz e D.D. Verni sendo os únicos membros constantes. No entanto, seguiram lançando discos cultuados, como “The Years of Decay” (1989) e “Horrorscope” (1991). “‘Horroscope’ captou todos os elementos musicais que, até então, a banda tinha para oferecer. Tem a nossa agressividade natural, algumas mudanças de andamento, grooves marcantes e diferentes climas”, apontou o vocalista.
Na década de 1990, muitas bandas de thrash enfrentaram desafios, mas se o Overkill tirou um pouco o pé no pesado “I Hear Black” (1993), seguiu íntegro, experimentando aqui e acolá, adicionando mais groove e tendo uma sequência de lançamentos de respeito, começando com “W.F.O.” (1994). “O álbum deu um novo ânimo e gostamos de fazê-lo porque estávamos vindo de um que não tínhamos gostado tanto e por isso estávamos cheios de energia. É bem agressivo”, analisou D.D. Verni.
Depois vieram “The Killing Kind” (1996), “From the Underground and Below” (1997), “Necroshine” (1999), “Coverkill” (1999) e “Bloodletting” (2000). “Meu álbum preferido do Overkill é ‘From The Underground And Below’. Eu amo este disco, todas as músicas. Foi o primeiro ao lado de Colin Richardson e, do começo ao fim, eu gosto de tudo! Já ‘The Killing Kind’ acho que é um que todo mundo se esquece. Não sei o que houve com ele”, avaliou Verni.
Dali em diante, de “Killbox 13” (2003) a “Scorched” (2023), foram mais nove álbuns de estúdio. “Não fazemos um disco pensando se vai dar certo ou não, fazemos pensando em dar o nosso melhor. A música do Overkill tem uma diversidade que acumulamos ao longo dos anos, desde as influências que tínhamos quando éramos garotos, como punk rock, rock’n’roll, metal tradicional, New Wave of British Heavy Metal e muito groove”, descreveu Bobby “Blitz”.
Com uma base de fãs leais, o grupo americano faz parte da categoria seleta de bandas unânimes quando o assunto é sobre a performance ao vivo. Seus shows, que podem ser considerados como “workshops” de thrash metal, são sempre energéticos. Sobre o Brasil, onde o grupo veio pela primeira vez em 2001 e retornará em 2024 para o Summer Breeze Open Air Brasil, o vocalista concluiu: “Sempre tivemos bons momentos no Brasil! Lembro de Recife, São Paulo, Porto Alegre, Brasília e mais. Sempre nos divertimos com o público”.
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